domingo, 16 de junho de 2013

PLANO DE AULA - PROBABILIDADE

PLANO DE AULA PARA O 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O CURSO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA.

PROBABILIDADE

DISCUSSÃO
Para começar, explicar aos alunos que probabilidade é uma fração de números de possibilidades de acasos. Por ser uma fração, pode ser escrita também em forma de porcentagem. Aplicar atividades que estimulem os alunos. O professor pode usar dados, moedas, cartas de baralho, etc.
OBJETIVO
Mostrar o conceito de fração e porcentagem. Levar o aluno a compreender e fazer combinações, tabelas de dupla entrada, e compreender o sentido de probabilidade e saber a sua utilidade no dia a dia.
DESENVOLVIMENTO
Começar sempre com a narrativa de alguma história, ou algum acontecimento.
Perguntar aos alunos se já ouviram falar em probabilidade.
Retomar os conceito de fração com desenhos de barras ou círculos, pedir para que dividam esses desenhos em partes iguais, como em quatro partes iguais e em seguida que pintem duas dessas quatro partes. A seguir peça para que representem por meio de uma fração a parte pintada e que transformem essa fração em porcentagem.
Professor trabalhe em grupo ou se preferir individualmente, mas para esta atividade o ideal é trabalhar com grupos de quatro alunos.
ATIVIDADES
Propor aos alunos que trabalhem com dois dados.
Ver quais elementos deseja pedir para os alunos verificar na hora do lançamento dos dados para o registro, como cor, tamanho, se é adição dos números que aparecem no s dados, etc.
Por exemplo se for somente  verificar quais as possibilidades de aparecer os dois números seis em um único lançamento.
Pedir para que escrevam em forma de fração e porcentagem.
AVALIAÇÃO
Após os alunos terminar as atividades, pedir para que escrevam o que entenderam sobre probabilidade, citando exemplos.




sexta-feira, 14 de junho de 2013

DEPOIMENTO SOBRE O TEXTO: "MONTAGEM DO FILME": PENSANDO NO PLANEJAMENTO DA AULA

Depoimento sobre o texto: “Montagem do filme”: pensando no planejamento da aula


A autora do texto Márcia de Oliveira Cruz, compara  o planejamento de uma aula á uma montagem de um filme, onde o filme precisa prender a atenção do espectador. O diretor do filme precisa ter a preocupação da montagem, da produção e do significado do filme. É como nós professores devemos sentir quando preparamos nossas aulas. Tentando de alguma forma prender a atenção de nossos alunos, procurando dar significado para  o conteúdo que estamos mediando. Procurar preparar aulas criativas, em que o aluno sinta prazer e a necessidade do conhecimento.
Fazendo a leitura do texto, lembrei-me de como detestava as aulas de matemática. Talvez se na época meus professores tivessem preparado aulas diferenciada eu tivesse prazer em aprender. Por ter muita dificuldade em compreender as fórmulas e cálculos, eu achava as aulas uma tragédia. Conforme fui amadurecendo, encarei a matemática como um desafio, tanto que fiz faculdade de biologia ciências com habilidade para lecionar matemática.Por incrível que pareça agora estou aqui fazendo parte desse grupo de matemática.
Em razão a minha dificuldade e por não gostar das aulas de matemática, que procuro preparar aulas diferenciadas e interativas para meus alunos.

                        

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Minha história... Minha leitura e escrita...

Como afirmei antes, não houve tanto estímulo assim da família, da escola, dos amigos, etc. no início. Os meus pais, especialmente a mãe, me ajudaram muito a superar os problemas que aconteceram na infância e adolescência.

Nós sempre iniciamos e lembramos de alguma leitura se ela fizer sentido para nós, se nós formos mobilizados pelo que lermos. Quando tinha entre 8 e 10 anos, comecei a ler e aprender a ler as revistas em quadrinhos como Turma da Mônica de Mauricio de Souza (gostava muito dos personagens Horácio e Louco) e o Menino Maluquinho de Ziraldo. Agora, quanto aos livros, somente lia livros de poucas páginas, com um pensamento pré-conceituoso, de que a quantidade de páginas interferiria na qualidade do livro, até ler esses livros aos 13 e 14 anos:
  1. "Do outro lado da ilha" da antiga série vaga-lume;
  2. "O rapto do garoto de ouro" da também série vaga-lume;
  3. "Um certo capitão Rodrigo" de Erico Verissimo.
Especialmente o último, que trouxe um novo significado a leitura, de que poderemos sair do chão e viajar ao ler o livro.

quinta-feira, 6 de junho de 2013


Grupo 1



ADIVALDO PEREIRA BARBOSA

ADRIANA DE OLIVEIRA MAALOUF

ALEXSANDRA AP. CARVALHO DOS REIS

ANA CAROLINA HADJIGEOGIOU  

ANA MÁRCIA PEREIRA

CARLOS EDUARDO GONÇALVES NUNES

Educadores em busca de inovação

Somos um grupo de educadores, que estamos fazendo um curso de capacitação para a nova geração, os alunos digitalizados.

Ler e escrever, uma porta para o outro.

Fiz a leitura de alguns depoimentos e o que mais me chamou a atenção, isto é, o que tem bastante a ver com minha infância e minha formação como pessoa é o depoimento do Psicanalista Contardo Calligaris, onde entendi  que para ele ler é como construirmos sonhos em cima de sonhos que foram construídos. è um meio de sonhar a própria liberdade: "Porque ninguém é capaz de construir  uma vida a partir de nada".
Esse depoimento me remeteu a minha adolescência, quando me trancava em meu quarto( que dividia com mais quatro irmãs) para ler revistas de fotonovelas e livros de romance, tudo isto escondido do meu pai que não permitia esse tipo de leitura. Realmente a partir de leituras fui construindo meus sonhos e sonhando com minha liberdade e inventando a minha vida. Hoje sou realizada, sou professora com muito amor e me orgulho disso.

DEPOIMENTO SOBRE LEITURA



Na leitura de hoje , fiquei maravilhada com os depoimentos, pois alguns, me fizeram viajar ao meu passado, embora uma infância e uma adolescência sofrida , mas feliz. Meus primeiros contatos com narrativas foi com minha mãe, dona de casa, quase analfabeta, mas que á noitinha enquanto consertava nossas roupas  sob a luz de lamparina ou de um lampião, nos contava as histórias de Pedro Malasartes. Ficávamos embevecidos com seus contos. E quase todos os dias tínhamos os contos que por ela dito “os causos”. Já na minha adolescência gostava de ler revistas de fotonovelas e livros de romance. Com essas leituras eu me transladava para outro mundo, o mundo dos sonhos e das fantasias, a imaginação dos personagens e dos lugares citados nos livros.
Um dos depoimentos que mais me identifiquei, foi do Psicanalista Contardo Calligaris, onde ele diz que ler é como um catálogo onde construímos sonhos em cima de sonhos que já foram construídos. Ler é um meio de sonhar a própria liberdade, “Porque ninguém é capaz de inventar uma vida a partir de nada. Perfeito, eu não construi minha vida em  cima de nada. Tive várias pessoas como referência,. Algumas delas minha mãe, minha professora do quarto ano do Grupo Escolar( que exigia que todos os dias lêssemos um texto em casa para apresentar em sala de aula e que uma vez por mês lêssemos um livro e narrássemos a  história  a história lida), com minha mãe tomei gosto pela narrativa e com D. Ivete tomei gosto pela leitura.
Outro depoimento que me fez refletir bastante, foi o cantor e compositor Gilberto Gil, onde ele conta que sua avó o apresentou ao mundo dos livros, das histórias e das narrativas épicas. Responsável pela preparação das refeições, enquanto a avó cozinhava, Gil e sua irmã executavam suas lições de casa, e foi nesse ambiente de aroma das refeições que aprenderam geografia , história, aritmética, português e lia os livros de Monteiro Lobato. O mesmo aconteceu comigo, foi na mesa da cozinha, que enquanto minha saudosa mãe preparava nosso alimento que eu estudava, que lia os livros indicados por minha professora. Um dos livros que me marcou  e que me apaixonei foi Polyana e Polyana Moça.
Para Antonio Candido a leitura é como uma satisfação das necessidades básicas do ser humano. È através da leitura que ocorre a humanização, enriquecimento da personalidade e do grupo por meio do conhecimento. Para ele humanização é traços que julgamos essências, como exercício de reflexão, da aquisição do saber, da boa disposição para o próximo, o afinamento das emoções, o senso da beleza, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós maior compreensão e nos torna aberto para a natureza, a sociedade e o semelhante. Esse depoimento definiu por completo o porquê da importância de narrativa em matemática.
Já para Rubem Alves, A literatura é com um processo de transformação. Quando lemos estamos comendo, bebendo para adquirirmos as mesmas virtudes dos escritores. Compara ainda a leitura  a um ritual antropofágico, como é o objetivo da Eucaristia, come-se e bebe-se, a carne e o sangue de Cristo para ficar semelhante a ele.